Sobrenomes sefarditas (judeu-espanhóis)

by J.L.G.

O interesse em conhecer os sobrenomes espanhóis de origem sefardita aumentou drasticamente nos últimos meses devido ao anúncio do governo da Espanha sobre a possibilidade de conceder a nacionalidade espanhola, conservando a própria nacionalidade, aos descendentes dos judeus que foram expulsos no final no século XV. Como conseqüência desse interesse, circulam pela Internet inúmeras listas com hipotéticos sobrenomes sefarditas.

Convém esclarecer que esse tipo de lista só poderia ser válida se contivesse os sobrenomes de origem univocamente hebraica ou as variações sofridas pelos sobrenomes espanhóis durante os últimos 500 anos nos lugares onde as comunidades sefarditas se estabeleceram depois da expulsão. Caso contrário, essas listas não revelam nada, pois o resto de sobrenomes espanhóis foram herdados pelos cristãos (“velhos” e “novos”), judeus e mouros de origem espanhola.

As informações que vinculam a origem sefardita a alguns tipos concretos de sobrenomes espanhóis tampouco são de confiança. Existe uma tendência generalizada a atribuir essa origem aos sobrenomes que se referem a objetos (Ballesta, Espada…), cores (Blanco, Rojo…) ou topônimos (Ávila, Toledo, Madrid…). Mas essa teoria não tem respaldo científico, porque tanto esse tipo de sobrenomes, quanto os patronímicos (García, Sánchez, Martínez…) ou os que se referem a ofícios (Tejero, Zapatero, Tejedor…), características físicas (Gordo, Delgado, Bermejo…), qualidades (Leal, Valiente, Bueno…) e lugares ou acidentes geográficos (Río, Laguna, Cerro, Cabezas, Llano…) se atribuíam sem critério às pessoas de qualquer religião. Além disso, era comum colocar os sobrenomes que se referem à igreja (Iglesia, Iglesias…) ou aos santos e invocações (San Martín, Santa Ana, Santa María…) às crianças abandonadas.

Considerando que a maioria dos judeus espanhóis, por diferentes motivos, foram adotando os sobrenomes que não eram hebraicos, determinar a origem sefardita de uma pessoa analisando exclusivamente os sobrenomes de origem espanhola é uma missão muito complicada, para não dizer impossível.

Porém, essa dificuldade poderia abrir as portas a um infinito número de possibilidades de conseguir a cidadania, porque com o resto de critérios que poderiam definir a origem sefardita, tampouco será fácil determiná-la com certeza absoluta por causa dos anos já passados (500 anos) e das vicissitudes dessas comunidades e seus indivíduos nos lugares onde se estabeleceram inicialmente e aonde emigraram depois. Essas circunstâncias poderiam significar que, na prática, se os critérios são estritos, quase ninguém vai conseguir a nacionalidade; se os critérios não são estritos, praticamente todas as pessoas de origem espanhola teriam direito à cidadania.

Além do mais, é preciso recordar os requisitos mínimos exigidos pelo governo da Espanha nos recentes processos de concessão massiva de residência legal aos estrangeiros que, com ou sem raízes espanholas, estavam ilegais na Espanha. Chegaram a aceitar como prova de residência durante o período estabelecido um simples recibo de luz, gás, aluguel, até mesmo um comprovante de ter sido atendido num centro de saúde, punido pela polícia ou por um órgão público, ter uma conta aberta, estar registrado na prefeitura, ter recebido ajuda de alguma obra de caridade… Qualquer estrangeiro que estivesse morando de forma ilegal na Espanha naquele momento pôde apresentar provas e legalizar a sua residência ou, em alguns casos, conseguir a cidadania.

Quando for confirmar a origem espanhola do seu sobrenome, pense que além da versão castelhana, muitos deles tem também sua versão regional (galega, valenciana, maiorquina, aragonesa, catalã, basca, etc.), mas todas elas são espanholas. Além disso, as versões castelhanas mais arcaicas, que é mais provável que os sefarditas expulsos tivessem, podem ser confundidas com as versões portuguesas atuais desses mesmos sobrenomes (dois exemplos: naquele momento, o castelhano ainda tinha o “ç” (Mendoça/Mendoza); o “s” e o “z” eram utilizados indistintamente (Quirós/Quiroz) para escrever o mesmo sobrenome).

Portanto, se você tiver certeza que o seu sobrenome é espanhol e tiver algum interesse em conseguir a cidadania espanhola, deveria pensar seriamente em começar a agilizar os trâmites para quando o prazo estiver aberto. Assim poderá evitar se sentir como o único “bobo” que não conseguiu a nacionalidade por achar que o governo ia estabelecer critérios “rigorosos” para conceder a cidadania…

Ler também: Portugal concederá cidadania a descendentes de judeus sefarditas

70 pensamientos en “Sobrenomes sefarditas (judeu-espanhóis)

  1. Oi Flavia! Meu nome é Juliana Franco. Meu tataravô veio da Espanha para o Brasil no sec. XIX. Ele se chamava Francisco Rodriguez Franco. Um tio meu vai até o cartório da cidade onde ele morou aqui no Brasil para conseguir documentos. Esse tio está escrevendo um livro sobre a família. Minha família não tem nenhuma tradição judaica. Será que existe alguma possibilidade do meu tataravô ter serfadita?

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    • Oi, Juliana! O que eu posso lhe dizer é que, se o seu tataravô foi da Espanha para o Brasil no século XIX, isso poderia indicar que os antepassados dele não foram expulsos da península ibérica quatro séculos antes (embora poderia ser descendente de judeus que se converteram ao catolicismo, porque a maioria dos espanhóis e dos seus descendentes estão mais ou menos nessa situação, sejam ou não conscientes disso). Além do mais, alguns judeus expulsos da Espanha no século XV retornaram alguns anos e séculos depois. Portanto, não descarte a possibilidade de que a sua origem seja sefardita. Na prática, vai ser impossível confirmar com certeza a origem sefardita de qualquer pessoa que peça a nacionalidade, seja de origem espanhola ou portuguesa. Por isso, se não fosse perder muito tempo e dinheiro, quando o prazo estiver aberto, creio que você deveria solicitar a cidadania. Quem sabe? Obrigada pela visita e pelo comentário. Passe por aqui quando quiser. 🙂

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      • Nem como comprovar sim os ascendentes cristãos novos. Alguns brasileiros já conseguiram provar e já obtiveram a certidão de reconhecimento da comunidade israelita de Lisboa. Para isto, é necessário construir a arvore genealógica da familia até a época da Inquisição e ver se algum dos antepassados daquela época até inicio de 1820. Tudo com provas documentais: registros em cartórios, paroquias, dioceses, tanto no Brasil quanto em Portugal ou Espanha, inventários, etc. Se achar que um destes antepassados tivesse sido um judeu, vai ter que pesquisar e achar provas na Torre do Tombo, por exemplo, em Lisboa. Ou em outra cidade portuguesa ou espanhola. O seu antepassado pode ser por ligação direta a você ou por ligação colateral (tio, primo…). Eu tenho varios antecedentes bandeirantes que foram cristãos novos e já estou com a genealogia montada, porém estou buscando ainda alguns documentos de descendentes deles e ascendentes meus. Portanto, se desejar descobrir algum parente, faça suas pesquisas para construir sua genealogia. Boa sorte!

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  2. Olá Flávia. Eu sou descendente de sefarditas (meu pai me dizia que meu tataravô veio da Turquia), e inclusive falo djudeoespanhyol, que aprendi com meu pai. Mas não sou judeu (no conceito religioso de ser judeu), nem meu pai o era, pois meu avô abandonou a religião, e casou com uma cristã, mas não abandonou a língua, que foi repassada até mim. Falando a língua mas sem ser judeu, será que eu tenho como conseguir a nacionalidade espanhola?

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    • Olá, Gabriel! Realmente a Turquia e outros lugares do Império Otomano foram alguns dos destinos dos judeus espanhóis expulsos no século XV. Portanto, no seu caso, se você conseguir provar que o seu tataravô veio da Turquia e que você e a sua família falam djudeoespanhyol, creio que você não teria nenhum problema para conseguir a nacionalidade espanhola (conservando a sua) quando o prazo estiver aberto. Pensa que a cidadania seria concedida pela origem geográfica dos seus antepassados e não pela religião que você pratique. Boa sorte!

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      • O pior é isso, eu não sei como provar, não tenho nenhuma prova, da origem dos meus tataravós, pra dizer a verdade nem sei o nome deles.

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      • Não se preocupe, Gabriel. Do jeito que esse processo de nacionalização foi planejado e devido ao tempo transcorrido (500 anos), é quase impossível determinar com certeza absoluta a origem sefardita de uma pessoa. No seu caso, você tem a vantagem de conhecer o idioma ladino, que provavelmente será o único dado objetivo que o governo da Espanha poderá considerar como prova incondicional da origem sefardita. Além disso, quando estiver aberto o prazo, é provável que os critérios não sejam muito exigentes e que o seu caso seja um dos mais claros para obter a nacionalidade.

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  3. Pingback: Sobrenomes espanhóis: origem e tipologias | Tomando novos rumos

  4. olá flávia. gostei da tua abordagem sobre o assunto, é a mais realista que eu li até o momento, pois, como voce colocou, é quase impossível comprovar, ainda mais considerando que essas pessoas tiveram que cortar os laços com os costumes e a religião judaica.
    acredito que a Espanha irá restringir um pouco sim, pois, caso contrário, mais da metade da América Latina invadiria o país! e bem se sabe que não é esse o objetivo deles. a motivação deles não é a justiça, se fosse, teriam tomado essa media há alguns séculos atrás, tiveram tempo suficiente pra isso, não concorda? o que os motiva são as vantagens economicas que o povo judaico pode traze-los nessa época de vacas magras, agora precisam da ajuda ($$) dos judeus, após te-los humilhados e expulsados há 500 anos atrás!
    obter a cidadania europeia é um sonho que eu tenho há muito tempo, pois gostaria muito de ir morar na Europa, tanto que até já considerei comprar um ‘casamento de fachada’.
    minhas origens europeias de antepassados distantes são bem óbvias, mas seriam mais portuguesas no caso, pois meu sobrenome é Lisboa e um outro na família é Coutinho. porém, tenho alguns sobrenomes de avós, tanto maternos quanto paternos que se encaixam na lista dos sefaraditas. mas apenas isso, não há maiores evidencias. pensei em fazer um teste de mapeamento genético para descobrir minhas origens e, se houver a comprovaçao, usa-lo como evidencia. voce acha que aceitariam como prova?

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    • Olá, Vivian! Obrigada pelo comentário e pela consideração. Fico até sem jeito! Esses textos sobre os sobrenomes e origens sefarditas que publiquei aqui no blog são só a minha análise e interpretação pessoal sobre o tema, vendo as circunstâncias atuais da Espanha, claro. Sobre o mapeamento genético que você comenta, não sei muito bem o que dizer. Porém, se considera que, devido aos 2.000 anos de convivência de um grande número de judeus na Europa, praticamente o total dos habitantes da Espanha, de Portugal e das suas antigas colônias que sejam descendentes dos europeus portam alguma percentagem de gens de origem judia. Portanto, a genética teria o mesmo problema que os sobrenomes na hora de determinar que pessoas seriam descendentes dos judeus espanhóis e portugueses (porque quase toda a comunidade latino-americana com antepassados europeus o seria). E essa mesma dificuldade, assim como a problemática dos sobrenomes, se finalmente se considera válida como prova, poderia ser também uma oportunidade para conseguir a cidadania. Paciência e boa sorte!

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  5. Olá ! Tudo bem. Me chamo Plinio Maurício Lisboa Costa. Tive uma tataravo uruguaia que guardava o Shabat chamava-se Gabriela minha sobrinha chama-se gabriela. Meu nome é em homenagem a meu avô ainda vivo Plínio Lisboa. Guardamos ainda alguns costumes como guardar o sabado. Somos cristãos, mas conversando com amigos judeus percebi muitos habitos nossos no cotidiano serem bastante judaicos. Gostaria de saber se Lisboa e Costa atestam alguma indicação sefaradita ou de «marrano» Cristão novo? Caso sendo como proceder a ter a cidadania portuguesa?

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    • Olá, Plinio. O fato de ter qualquer sobrenome português ou espanhol não indica necessariamente que a pessoa seja descendente dos judeus sefarditas. Porém, não indicaria que a origem não fosse essa, porque a maioria dos judeus que moraram na península ibérica durante quase dois mil anos acabaram, por diferentes motivos, recebendo o mesmo tipo de sobrenome que os outros moradores cristãos (velhos e novos) ou muçulmanos. Com relação aos costumes que a sua tataravó conservava, isso sim poderia significar um indício evidente da origem judia dessa linhagem familiar. Portanto, na minha opinião, você poderia solicitar a cidadania quando o prazo estiver aberto, alegando essas tradições judias que você e a sua família observaram e ainda conservam. Convém ter acesso, se for possível, a documentos, declarações ou qualquer outro indício que comprove a existência dessas tradições na sua família. Se além disso você conseguisse que alguma comunidade judia do Brasil ou do Uruguai confirmasse oficialmente o que você comenta, é provável que as possibilidades de conseguir a cidadania fossem bem maiores. Mesmo assim, se você estiver muito interessado em conseguir a cidadania portuguesa, não deixe que solicitá-la. Vai ser muito difícil comprovar a origem sefardita quinhentos anos depois, já que qualquer descendente de português ou espanhol poderia ser descendente dos judeus sefarditas. No seu caso, você tem a vantagem de poder apresentar outro argumento relevante: as tradições da sua tataravó. Boa sorte!

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  7. Ola Flavia, A minha avô tem o sobrenome Ormes Retamiro, em pesquisas que fiz até agora, o Ormes é derivado do nome Olmo e por consequencia, Retamiro vem do Retamero. Nesta pesquisa que fiz, percebi que existem pessoas com este sobrenome Olmo(sobrenome judeu) Retamero na Espanha atual. O que devo Fazer? Obrigado pela ajuda.

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    • Olá, Tom. Desculpe a demora. 🙂 Se você realmente tem certeza que Ormes deriva do nome Olmo e que Retamiro vem de Retamero, então os sobrenomes da sua avó seriam de origem espanhola. Olmo se refere a uma árvore, também chamada negral, nigral e negrillo, outros sobrenomes espanhóis. Retamero se refere ao oficio relativo à venda de retama, um tipo de arbusto usado para fogões de lenha. Qualquer sobrenome espanhol ou português poderia ser de origem sefardita. Dê uma olhada no novo texto que publicamos sobre esse assunto aqui no blog. Obrigada pela visita! Espero ter ajudado.

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  8. Olâ flavia, eu tenho sobrenome Olivira depois que a lei entrar em vigor eu posso pedir cidadania, só pelo sobrenome porque meus antepasados não tem nacionalidade espanhola, mas minha familia oliveira é bahina e é um dos locais onde eles mais se consentraram

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    • Olá, Márcio. O sobrenome Oliveira, assim como qualquer outro sobrenome de origem portuguesa ou espanhola, poderia ser também de origem sefardita. Dá uma olhadinha nos outros comentários para você ver que a dúvida é quase sempre a mesma e, por causa disso, imagino que será impossível comprovar a origem exata de cada sobrenome na hora de reconhecer a cidadania portuguesa ou espanhola. Obrigada pela visita!

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      • mas não tem nenhuma forma, porque são mais de 400 anos que os judeus viera ao brasil então fica quase imposiveu provar minhas raizes e meu avô é bahiano e eu sei que fo um dos estados que eles se concentraram, obrigado pela compreenção.

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  9. Exatamente, Márcio. São mais de 400 anos. Imagina! O único indício que você tem é o que você comenta: a Bahía foi um dos estados onde os sefarditas se concentraram. Não há nada específico. Não há provas concretas. A maioria das pessoas está na mesma situação. Convém solicitar a cidadania. Não perca a oportunidade. Quem sabe?

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  12. Flavia

    Meu sobrenome é Avelar Las-Casas,
    meus familiares vieram para o Brasil,mais é muito difícil e não era habitual,fazer um histórico familiar para repassar a filhos,netos e bisnetos.
    Como devo proceder.Por onde começar?

    Grata
    Nazareth

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    • Olá, Nazareth!

      Realmente não havia interesse em fazer um histórico familiar e, dependendo do sobrenome, não é nada fácil encontrar a origem para montar a nossa árvore genealógica.

      No seu caso, o sobrenome “Las Casas”, sem dúvida alguma, é espanhol. “Las Casas” é um topônimo e se refere ao local de residência da pessoa a quem é atribuído o sobrenome pela primeira vez. Como na Espanha existem muitas cidades com este nome, o seu sobrenome aqui é frequente e há diversas linhagens sem nenhuma conexão entre elas.

      Para começar, o que você poderia fazer (e que talvez até já fez) é perguntar aos seus familiares mais velhos para que eles lhe informem se o seu antepassado com esse sobrenome chegou ao Brasil durante o século XX. Se for assim, tenta averiguar se ele chegou foi da Espanha ou de algum país hispano-americano. Se, pelo contrário, esse antepassado procedia de algum dos lugares da Europa, norte da África ou Oriente Médio aonde foram os judeus sefarditas quando foram expulsos no século XV, este indício seria de grande valor para a sua pesquisa.

      Vamos por partes. Se esse antepassado procedia da Espanha ou de algum país hispano-americano, os dados do século XX costumam estar guardados nos registros civis oficiais de cada país. Para recuperar dados anteriores ao século XX, a melhor opção (e quase sempre a única) é usar como fonte os arquivos eclesiásticos: livros de registro de batismo, casamento e óbito das paróquias das grandes cidades onde essa pessoa pode ter estabelecido vínculos.

      É um trabalho emocionante, mas também muito complicado e tedioso. Nem sempre o esforço vale a pena. Além disso, os resultados às vezes não são como você esperava ou são incertos devido aos erros ou às más interpretações da documentação.

      Confira os textos que publicamos aqui no blog sobre a nacionalidade portuguesa e espanhola e decida se o esforço vale a pena ou se convém tentar conseguir a cidadania (no caso de que seja esta a sua intenção) alegando exclusivamente as suas origens luso-hispanas.

      Espero ter ajudado.

      Até breve!

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  13. Olá, Flávia! Li todos os comentários e tuas respostas. Identifico-me em muitas delas. A tua resposta é que sempre a pessoa tente conseguir a cidadania. Mas o que fazer primeiramente? Quais são os passos? Muito obrigada desde já e parabéns pelo excelente trabalho!!

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    • Olá, Denise! A primeira coisa que você deve fazer é decidir se vale a pena solicitar a cidadania espanhola, neste caso, sabendo que é necessário pagar uma taxa de 100 euros mesmo se, no final do processo, a cidadania não for concedida. O próximo passo seria esperar até o mês de outubro de 2015, que é quando abrirão o prazo para realizar o requerimento por meio de uma plataforma virtual específica que vai entrar em funcionamento dentro do site do Ministério de Justiça Espanhol. Enquanto isso, o ideal seria começar a reunir toda a documentação que comprove a sua (provável) descendência sefardita. O último passo seria esperar que o governo espanhol não aplique critérios muito restritos na resolução das petições. É verdade que eu sempre aconselho pedir a cidadania, porque creio que será realmente complicado comprovar a descendência sefardita inequívoca dos requerentes. Neste caso, é melhor aproveitar a oportunidade. Vai que dá certo. Obrigada pela visita e pelo elogio! 🙂

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  14. Bom dia ! Ao contrário do que é afirmado em muitos sites, justamente com a finalidade de desinformar pessoas descendentes dos judeus da época da Inquisição, de não ser possível descobrir a ascendência judaica de uma pessoa pelos estudo de seu sobrenome, … é sim possível identificar linhagens israelitas antigas pelo estudo dos sobrenomes de pessoas com nomes de famílias pertencentes as listadas como marranas, anussim, ou cristãs novas ! O maior pesquisador nesta área no Brasil, que possui o mais completo banco de dados com os registros de todos os colonos judeus que desembarcaram no país e sua descendência é o historiador pernambucano, também especializado em genealogia genética,a Flávio Rogério Ribeiro de Sá Cohen. Procure conhecer o trabalho dele, digitando seu nome completo no Google, você vai se surpreender sobre as quantidades de citações sobre o mesmo e sobre as suas descobertas históricas com farta citação das fontes bibliográficas históricas, genealógicas e genéticas. Ele tem, por exemplo, estudos inclusive que comprovam as origens na casa Davídica de famílias como Souza, Sousa, Cardozo, Cardoso, Amaral, Almeida, Mattos, Ribeiro, Loureiro , Figueiredo, Menezes, alem de muitos outros, que possuem ancestrais levitas e cohen. Depois entre em contato com ele pelo facebook Flavio Sa Cohen ou pelo e-mail sacohen@bol.com.br. Ele atende a todos e nunca deixa uma pessoa sem uma resposta completa sobre sua origem e do porque de seu sobrenome constara nos arquivos na Inquisição portuguesa e espanhola!

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    • Muito obrigada pelo seu comentário! ¡Muchas gracias por tu comentario! 🙂 Somos conscientes da dificuldade que muitas pessoas encontram na hora de reunir os documentos necessários para verificar a sua ascendência. Por isso, qualquer informação que possa orientá-las quando forem realizar a pesquisa genealógica é de grande ajuda. Até breve!

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  15. ¡Buenos días! Contrariamente a lo que se afirma en muchos sitios web, precisamente con el fin de desinformar a las personas descendientes de Judios desde el momento Inquisición, no es posible descubrir la ascendencia judía de una persona mediante el estudio de su apellido, … de hecho es posible identificar las cepas antiguos israelitas a través del estudio de los apellidos de las personas con apellidos pertenencia figuran como marrano, anusim o nuevo cristiano! El más investigador en esta área en Brasil, que tiene la base de datos más completa de los registros de todos los colonos judíos que llegaron en el país y su descendencia es el historiador Pernambuco, también se especializa en la genealogía genética, Flávio Rogério Ribeiro de Sá Cohen. Conozca a su trabajo, al escribir su nombre completo en Google, usted se sorprenderá por la cantidad de citas sobre él y sobre sus resultados históricos con extensa cita de las fuentes bibliográficas históricas, genealógicas y genéticos. Tiene, por ejemplo, los estudios que incluyen la prueba de los orígenes de las familias de las casas davídicos como Souza, Sousa, Cardozo, Cardoso Amaral, Almeida, Mattos, Ribeiro Loureiro, Figueiredo, Menezes, además de muchos otros que tienen antepasados ​​y levitas cohen. Después de ponerse en contacto con él por facebook Flavio Sa Cohen o por e-mail sacohen@bol.com.br. Está dirigido a todos y nunca sale de una persona sin una respuesta completa sobre su origen y por su apellido incluirá los archivos en portugués y español Inquisición!

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  16. Teniendo en cuenta las complejas circunstancias que concurren en este asunto y lo «resbaladizos» que suelen ser los terrenos de los linajes y de la genética, lo más sensato es aconsejar que nadie caiga en la tentación de perder dinero pagando por estudios o asesoramientos genealógicos o genéticos…

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    • Efectivamente, José Luis. Se trata de un tema complejo y, como bien dices, «resbaladizo». Lo más recomendable es ser prudente ante la tentación de invertir en asesoramientos que tratarán de captar a los incautos. ¡Gracias por el comentario!

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  17. Ola meu sobrenome é Da costa Luz, e esse sobrenome vem a seculos em nossa família, meu tataravó chamava joão da costa luz, mineiro, e até 1900 todos parentes casavam entre si (primos).
    Verifiquei que em portugal existem pessoas com sobre nome Da Costa Luz e vi também que na espanha tem uma praia como nome costa de la luz! Tenho curiosidade sobre origem!

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    • Olá, Emanuel! A origem do sobrenome Da Costa é portuguesa e não espanhola. Luz poderia ser um sobrenome de origem portuguesa ou espanhola, porque existe em ambos países (escrito da mesma forma). Com relação à praia que você comenta, chamada “Costa de la luz”, esta é uma denominação recente de um conjunto de praias que se refere à luz do sol durante quase todos os dias do ano. É uma questão turística atual, por isso não tem nenhuma relação com o sobrenome Luz. Obrigada pela visita! 🙂

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  18. Olá Flávio Gomes gostaria muito de saber como faço minha genealogia meu sobrenome é Corrêa Guedes gondim meu pai me confirmou que teve judeu em nossa família. Meu email. Plagondim51@gmail

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    • Olá, Placida! Os seus dois primeiros sobrenomes são claramente portugueses. O terceiro também parece português devido à grafia. Portanto, você teria que pesquisar nas linhagens portuguesas seguindo as pistas que o seu pai lhe deu. Procure pesquisar nos registros de batismos das igrejas dos lugares onde nasceram os seus antepassados.

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  19. Olá, Flávia. Gostaria de saber se meu sobrenome «Zumba» é de origem Espanhola. Andei pesquisando e leio dizendo ser Espanhol, outras vezes Árabe… Poderia me esclarecer?
    Obrigado e parabéns pelo seu ótimo trabalho!

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    • Olá, Gabriel! O fato de que hoje em dia existam menos de 600 pessoas que tenham esse sobrenome na Espanha e que residam só nas províncias com maior número de imigrantes poderia indicar que não é de origem espanhola e que se trata de um sobrenome que pertence a estrangeiros residentes neste país. Porém, se fosse de origem espanhola, poderia se tratar de um sobrenome que fizesse referência a um objeto, especificamente um chocalho usado pelos bois (uma espécie de sino). Mas é pouco provável, porque esse objeto tem diferentes denominações de acordo com cada região. Obrigada pela visita!

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  20. Oi Juliana se eu gostaria de saber se meu sobrenome Silva e de onde, meus pais nunca fui informada de suas dependências de avós e se ah possibilidade de nacionalidade judeu espanhol. Me avise

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  21. Oi, Flávia. Tudo bem?

    Achei bastante interessante o seu ponto de vista em relação à possibilidade de solicitação da cidade espanhola para os decendentes de judeus sefarditas. Compartilho do entendimento que, após um período tão grande (mais de 500 anos), realmente seja difícil comprovar, por meio de documentos, vínculo familiar com algum cristão-novo da época da expulsão; por outro lado, pelo que entendi, percebi que pela lei aprovada em outubro do ano passado se faz necessária esta prova. Bom, não sei se estou enganada, mas fiquei com a impressão que se a pessoa não anexar ao pedido um documento de uma comunidade judaica, o processo não será aprovado.

    Minha família materna é do interior do RN, lugar que já foi citado, assim como muitas das cidades do interior nordestino, em pesquisas brasileiras que possuem como objetivo analisar tradições das famílias locais. Pelo que já li sobre o assunto, vários costumes presentes na minha família se enquadram nos hábitos de famílias de judeus sefarditas – inclusive, meus avós (país da minha mãe) eram primos. Sendo muito sincera com você, este tema me despertou fortemente pela busca da minha origem familiar… O problema é que, além de não conseguir montar uma árvore genealógica que ultrapasse quatro gerações, encontro informações difusas na internet e acabo sem saber exatamente se estou seguindo com a pesquisa pelo caminho correto.

    Agora que a lei já está em vigor, gostaria de saber sua opinião sobre a possibilidade de solicitar a cidadania mesmo sem o documento de uma comunidade judaica. Eu realmente acredito que venho de uma família de cristãos-novos, mas além de enumerar tradições familiares e possuir sobrenomes que estão presentes nas listas de sobremos sefarditas que encontramos em alguns estudos, eu não tenho como constituir nenhuma outra prova.

    Muito obrigada!

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    • Olá, Camilla! Realmente não está claro qual é o critério que o governo da Espanha aplicará para resolver cada caso. É um tema tão complexo que o mais provável é que não seja possível ser 100% objetivo. Portanto, o que cada pessoa deve avaliar é se vale a pena pagar a taxa estabelecida para iniciar o procedimento embora saiba que pode ser difícil conseguir a cidadania por esta via. Porém, se você conseguisse determinar se os seus antepassados procedem de Portugal ou da Espanha, aí sim você poderia se arriscar a pedir a cidadania no país correspondente. Neste caso, você também poderia pensar na possibilidade de tentar outras formas previstas para conseguir a nacionalidade sendo brasileira descendente de emigrantes portugueses ou espanhóis. Boa sorte e obrigada pela visita!

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  22. Flavia, olá! Acabei de ler uns posts seus aqui e no name your roots e gostaria de te pedir uma ajuda, se possível, é claro. Sou brasileiro, de Minas Gerais, mas atualmente moro em São Paulo. Meu nome é João Vicente de Abreu Franco. Não sabemos nada a respeito de nossos tataravós! Achei interessante vc ter o mesmo sobrenome meu, incluse o Silva, que é de um avô materno… Vc é brasileira? Mora em Portugal ou Espanha? Gostaria muito de encontrar meus antepassados e não sei mais onde procurar. Estou pensando em fazer o teste de Dna pra ver se tenho ascendência judaica. Mas preciso também descobrir minha árvore genealógica. Vc tem conhecimento se é verdade que todos os Abreus são descendentes de um mesmo ramo de um castelo em Portugal? O sobrenome Franco pode ser de origem tanto portuguesa quanto espanhola, e pode também ser sefaradita? Me desculpe tantas perguntas…
    Obrigado pela atenção
    João Vicente

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    • Olá, João Vicente! Sim, temos quase os mesmos sobrenomes. 🙂 O sobrenome Abreu existe na Espanha, mas a sua origem ancestral é portuguesa. Não sei lhe dizer se é verdade que todos os Abreus são descendentes de um mesmo ramo de um castelo em Portugal. Parece que o sobrenome deriva de um topônimo. Franco é mais comum na Espanha e está presente em todas as regiões desse país. Este sobrenome (Franco) também poderia ser de origem italiana ou portuguesa. Abreu e Franco podem ser de origem sefardita como qualquer outro sobrenome espanhol ou português, mas isso não significa que todas as pessoas que tenham esses sobrenomes sejam de origem sefardita. 😉 Sobre o teste de DNA que você comenta, não sei muito bem o que dizer. Porém, se considera que, devido aos 2.000 anos de convivência de um grande número de judeus na Europa, praticamente o total dos habitantes da Espanha, de Portugal e das suas antigas colônias que sejam descendentes dos europeus levam consigo alguma percentagem de gens de origem judia. Portanto, a genética teria o mesmo problema que os sobrenomes na hora de determinar que pessoas seriam descendentes dos judeus espanhóis e portugueses (porque quase toda a comunidade latino-americana com antepassados europeus o seria). Creio que seria mais sensato economizar o dinheiro do teste de DNA neste caso. Por último, sou brasileira, tenho nacionalidade espanhola e moro na Espanha. Obrigada pela visita!

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  23. Olá, Flavia! tudo bem? Parabéns pelo blog!
    Encontrei o meu sobrenome MENDIETA, em uma lista, que não parecia falsa. Foi publicada em um grande veículo de comunicação. Os MENDIETA da minha família são por parte de mãe e todos originários do URUGUAI. Inclusive, a maior parte da minha família mora lá. Porém, não tenho contato com. Minha mão nasceu no Uruguai, mas foi registrada aqui!
    Poderia me dizer, qual o primeiro passo que eu deveria dar nesta averiguação? Procuro o consulado Espanhol ou Uruguaio aqui em Porto Alegre, procuro um advogado… são muitas dúvidas! Muita obrigada!

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    • Olá, Cristina! Que bom que você gostou do blog! Peço desculpas pela demora. Às vezes é difícil conciliar o trabalho com o blog. Mendieta é um sobrenome toponímico de origem espanhola, especificamente da região do norte da Espanha denominada País Basco. Como qualquer outro sobrenome espanhol, pode ter aparecido no Uruguai desde o começo da colonização espanhola desse país até a primeira metade do século XX, quando os países americanos receberam grupos de emigrantes espanhóis. Pergunte no consulado espanhol no Uruguai se os seus bisavós ou avós se registraram como imigrantes espanhóis durante os séculos XIX ou XX. Se eles não se registraram nessa época vai ser mais difícil para você conseguir informação sobre a linhagem da sua família. Obrigada pela visita!

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  24. Flavia parabéns pelos esclarecimentos.. através do seu site acredito que eu e outros evitaremos muitos constrangimentos..

    Minha duvida a saber é se meus Sobrenomes MATOS E MEDEIROS.. encontrados nesse Link:

    http://www.sdpnoticias.com/internacional/2014/03/21/atencion-si-tu-apellido-aparece-en-esta-lista-podras-recibir-nacionalidad-espanola

    já seria um ponta pé inicial pra eu prosseguir com essa busca.. (???)

    OBRIGADO !

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    • Olá, Nill! Obrigada pelos elogios! Entrei no site que você me mandou e, na verdade, creio que não é uma lista confiável (como as outras listas oportunistas como essa que estão sendo publicadas em diferentes meios de comunicação e também na Internet). Em princípio, qualquer descendente dos judeus sefarditas poderia ter qualquer sobrenome espanhol ou português que aparece nessas listas e, claro, também os que não aparecem. O pontapé inicial não deveria ser uma lista dessas. Obrigada pela visita!

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  25. Ola Flavia, sei que meu sobrenome Tenório é de origem espanhola, meu avô paterno se chamava Felton Tenório ele era de Alagoas, tem alguma chance dele ser descendente de judeu sefardita?

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    • Olá, Emily! Justamente, o sobrenome Tenório é de origem espanhola e, como acontece com qualquer sobrenome espanhol, quem o tem poderia ser descendente de judeu sefardita. Obrigada pela visita!

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  26. olá gostaria de saber se o sobrenome Leal e Dias está classificado como espanhol ou português ? e gostaria de saber se é de origem judaica sefardita também .por favor .

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    • Olá, Bárbara! Respondo os dois comentários aqui, ok? Leal é um sobrenome espanhol que se refere a uma qualidade (como em português), portanto a sua origem e distribuição são diversificadas nos territórios da Espanha e de Portugal. Dias é um patronímico de origem portuguesa e, se estivesse escrito em espanhol, seria Díaz. Santos também é um patronímico e pode ser de origem portuguesa ou espanhola. Na verdade, qualquer pessoa de origem sefardita pode ter qualquer sobrenome espanhol ou português. Obrigada pela visita!

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    • Olá, Glayci! Infelizmente não tenho informação sobre esse sobrenome. A única coisa que posso lhe dizer é que Erruas não é de origem espanhola. Obrigada pela visita!

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  27. Oi Flavia. Minha avó materna tem um sobrenome da lista (Kaminiski). Mesmo não sendo uma lista oficial e ter se passado muito tempo ela sempre comentou que tinha origem judaica sefardi mas os pais dela já eram novos cristãos aqui no Brasil. Nunca imaginei que poderia ser um sobrenome judaico-espanhol, e sim sempre associei a uma origem judaica polonesa ou russa. Confesso que fiquei bastante confusa. kkkkk. Adorei a matéria. Estive há 4 anos em Sevilla Espanha e é muito difícil da questão da Inquisição Espanhola não mexer com a gente… entrei em tantas igrejas (o clima realmente é pesado) é um mix de admiração por aquelas arquiteturas e toda história, por aquelas construções estarem em pé há tanto tempo, mas também o que da é uma sensação de pânico, obscuridade, peso.,, difícil de explicar (só sentir rsrs)… Vivo numa região do Rio Grande do Sul onde houve as chamadas Missões Espanholas (não sei se já ouviste falar) eram padres jesuítas que vieram na missão de catequizar os índios. Inclusive eramos para ser colônia espanhola juntamente com Paraguai, Uruguai e Argentina. Adorei o artigo. Gostaria de poder saber mais sobre minhas origens. Mas infelizmente muitas coisas se perderam no tempo ou com os antepassados. Abraços.

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    • Olá, Nadja! Fiquei feliz de ler o seu comentário e notar a sua sensibilidade com relação à experiência vivida em Sevilla. Todos esses aspectos de obscuridade que você descreve com maestria ainda estão presentes na nossa história. Somos herdeiros de todos esses tropeços da humanidade e essa energia pesada ainda continua por aqui, condicionando as decisões dos nossos representantes. Você tem toda a razão. O sobrenome Kaminiski, pela grafia, é de origem judaica polonesa (eu diria mais polonesa do que russa, mas quem sabe?). A maioria dos judeus da Polônia não são de origem sefardita, mas sim ashkenaze. Porém, havia judeus nesse país que eram de origem sefardita e se estabeleceram, desde o século XVI, principalmente nas regiões do sul da Polônia. Eles procediam do império otomano e da Itália atual (Veneza). É verdade que é muito difícil conhecer as nossas origens, porque muitas peças desse quebra-cabeça ficaram perdidas em algum lugar do passado. Obrigada pela visita!

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      • Boa noite,

        Minha falecida avó era Bueno e também tenho antepassados com sobrenome Camargo. Fiz pesquisa Genealógica mas cheguei até por volta de 1856, não consegui encontrar o espanhol ainda. Acredito que tenham vindo no período da Inquisição, entre 1580 1610.

        Seria possivel conseguir a cidadania espanhola mesmo assim?

        Se sim, como começar?

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  28. Olá….
    estou em busca da minha cidadania espanhola, mas estou um pouco perdida para conseguir os documentos. Entrei em contato com a embaixada espanhola para saber dos documentos.
    Meu avô era espanhol e veio para o Brasil sozinho jovem. Provavelmente entre 1912 e 1920. Achei uma entrada no porto do Rio com 12 anos, embarcou em Vigo em 1912, mas ainda tenho que confirmar se condiz se é o mesmo. Não sei por onde procurar alguma identidade que comprove a cidadania, pois a historia que a família conta é que ele veio escondido no navio fugindo da guerra.
    Tenho como comprovante até agora que consegui foi a certidão de casamento que foi em 1923 com 24 anos e do óbito. O nome dele era Seraphim Peres Lopes, pai Antonio Peres Lopes e mãe Francisca Rodrigues Lopes.. A origem do nome Seraphim é hebraica, mas não sei quanto ao sobrenome.

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  29. Boa noite,

    Minha falecida avó era Bueno e também tenho antepassados com sobrenome Camargo. Fiz pesquisa Genealógica mas cheguei até por volta de 1856, não consegui encontrar o espanhol ainda. Acredito que tenham vindo no período da Inquisição, entre 1580 1610.

    Seria possivel conseguir a cidadania espanhola mesmo assim?

    Se sim, como começar?

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