Universidades españolas (públicas)

bandera de espanaSi estás interesado en estudiar en España, en esta entrada podrás encontrar todas las universidades públicas españolas enlazadas a sus respectivas páginas web:

Universidad Complutense de Madrid (UCM)

Universidad Rey Juan Carlos (URJC)

Universidad Autónoma de Madrid (UAM)

Universidad de Alcalá (UAH)

Universidad Carlos III de Madrid (UC3M)

Universidad Politécnica de Madrid (UPM)

Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED)

Universidad de Salamanca (USAL)

Universidad de Valladolid (UVA)

Universidad de Burgos (UBU)

Universidad de León (UNILEON)

Universidad de La Rioja (UR)

Universidad de Castilla-La Mancha (UCLM)

Universidad de Extremadura (UEX)

Universidad de Zaragoza (UNIZAR)

Universidad de Sevilla (US)

Universidad Pablo de Olavide (UPO)

Universidad de Granada (UGR)

Universidad de Córdoba (UCO)

Universidad de Málaga (UMA)

Universidad de Cádiz (UCA)

Universidad de Huelva (UHU)

Universidad de Almería (UAL)

Universidad de Jaén (UJAEN)

Universidad de Murcia (UM)

Universidad Politécnica de Cartagena (UPCT)

Universidad de Alicante (UA)

Universidad Miguel Hernández (UMH)

Universidad de Valencia (UV)

Universidad Politécnica de Valencia (UPV)

Universidad Jaume I de Castellón (UJI)

Universidad de Barcelona (UB)

Universidad Autónoma de Barcelona (UAB)

Universidad Politécnica de Cataluña (UPC)

Universidad Pompeu Fabra (UPF)

Universidad Rovira i Virgili (URV)

Universidad de Girona (UDG)

Universidad de Lleida (UDL)

Universidad Pública de Navarra (UPNA)

Universidad del País Vasco (UPV/EHU)

Universidad de Cantabria (UC)

Universidad de Oviedo (UNIOVI)

Universidad de Santiago de Compostela (USC)

Universidad de La Coruña (UDC)

Universidad de Vigo (UVIGO)

Universidad de las Islas Baleares (UIB)

Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC)

Universidad de La Laguna (ULL)

Universidad Internacional Menéndez Pelayo (UIMP)

Universidad Internacional de Andalucía (UNIA)

Será o fim da hegemonia bipartidarista na Espanha?

Ontem, como você pôde ler aqui no blog, os cidadãos da União Europeia elegeram os seus representantes para formar parte do Parlamento Europeu e tenho certeza de que muitos políticos não contavam com tão alto nível de descontentamento da população. No caso da Espanha, uma das características mais importantes do seu sistema eleitoral é a presença quase indestrutível do bipartidarismo. Mas nestas eleições europeias, tanto o Partido Popular (PP), quanto o Partido Socialista Obrero Español (PSOE) viram tremer as suas bases quando publicaram os resultados definitivos da votação.

Para resumir, o número de deputados eleitos na Espanha e os seus respectivos partidos políticos são os seguintes:

  • PP: 16 (8 deputados menos que em 2009)
  • PSOE: 14 (9 deputados menos)
  • IU: 6 (a esquerda conseguiu quatro deputados mais que nas eleições anteriores)
  • PODEMOS: 5 (a grande novidade destas eleições)
  • UPyD: 4 (três deputados mais que em 2009)
  • CEU: 3 (continua com o mesmo número de deputados)

Estes são os dados mais importantes. Porém, outros partidos espanhóis também conseguiram um pedacinho do bolo do Parlamento Europeu:

  • EPDD: 2 deputados
  • C’s: 2 deputados
  • LPD: 1 deputado
  • PRIMAVERA EUROPEA: 1 deputado

Não posso evitar deixar que as palavras deste post revelem a minha alegria, embora a prudência ainda não me permita afirmar, mas somente perguntar: será o fim do bipartidarismo espanhol?

Eleições europeias em pleno clima de tensão na Espanha e na Europa

cartel_elecciones_europeasHoje os países da União Europeia elegem os deputados representantes de cada país no Parlamento Europeu. Na Espanha o voto não é obrigatório, nem nas suas próprias eleições, nem nas eleições europeias. Este ano, 45,7% dos espanhóis exerceram o direito de votar, oito décimos mais que nas eleições anteriores.

Esse evento de grande importância na Europa talvez acabe refletindo o clima tenso que estão protagonizando os políticos e os cidadãos na Espanha ultimamente. O assassinato da presidente da Diputación de León (a Diputación é como a Assembleia Legislativa), Isabel Carrasco, foi a gota d’água. Não se sabe se por vingança, já que a assassina confessa disse que a ideia de cometer o crime surgiu quando sua filha foi despedida pela presidente depois de muitos anos trabalhando e colaborando com ela.

papeletas_elecciones_europeasComo se não bastasse, a partir do assassinato da também presidente do Partido Popular de Leão, as redes sociais ferveram de comentários a favor da atitude da “justiceira”. Foi então quando o governo deu a cara e disse que todas as mensagens ameaçadoras seriam investigadas. Um jovem de 19 anos, por exemplo, foi preso no dia 15 de maio, três dias depois do triste acontecimento, por pedir no Twitter que a matança continue.

Mas esse clima de tensão não é exclusividade da Espanha. A Europa está vivendo um perigoso período de resgate dos movimentos de extrema direita, também presente nas redes sociais, onde as mensagens semitófobas estão proliferando como um vírus potente e mortal. O problema é que isso não fica só nas redes sociais. Marine Le Pen está arrasando na França com as suas ideias radicais, assim como tantos outros políticos de extrema direita do Reino Unido, Alemanha, Áustria e Grécia. Será só um efeito colateral da crise econômica?

Como homologar um diploma estrangeiro na Espanha

A homologação de um diploma acadêmico estrangeiro na Espanha significa que o possuidor do diploma passa a ter a mesma consideração acadêmica e os mesmos direitos nos âmbitos trabalhista e administrativo que o possuidor de um diploma espanhol equivalente.

A petição de homologação de um diploma acadêmico se realiza no Ministério de Educação Espanhol. É preciso incluir na petição os seguintes documentos:

  • Fotocópia do documento de identidade ou passaporte.
  • Fotocópia do diploma estrangeiro.
  • Fotocópia do histórico escolar.
  • Fotocópia do currículo escolar (embora não seja imprescindível, é aconselhável apresentá-lo).

A documentação deverá ser oficial e expedida pelas autoridades competentes; requer legalização (salvo na existência de um convênio específico entre a Espanha e o país de origem dos documentos); deverá apresentar também a tradução oficial ao espanhol se os documentos originais não foram escritos em castelhano; todas as fotocópias devem ser autenticadas.

Quando a petição for feita, passado algum tempo, o Ministério de Educação informará ao peticionário sobre a resolução.

No caso de que a homologação seja de um diploma universitário de Graduado e de Máster (mestre), a partir das mudanças legais que ocorreram em novembro de 2014, existem duas possibilidades:

  • Homologação a um diploma oficial universitário espanhol de Graduado e/ou de Máster que habilite para o exercício de uma profissão regulada na Espanha.
  • Equivalência ao diploma e ao nível acadêmico universitário oficial.

Na homologação e na equivalência, a resolução pode ser de três tipos:

  • Que seja concedida a homologação ou a equivalência.
  • Que seja denegada a homologação ou a equivalência.
  • Que seja concedida a homologação, porém condicionada à superação de uns requisitos formativos complementários (matérias do currículo escolar de um curso espanhol que não formem parte do currículo escolar estrangeiro), a um diploma universitário espanhol oficial de Graduado ou de Máster que habilite para o exercício de uma profissão regulada ou que permita o acesso à formação de Máster habilitante.

Se a homologação estiver condicionada à prévia superação de requisitos formativos complementários, o peticionário terá um prazo de seis anos para comprovar perante o Ministério de Educação espanhol que aprovou as matérias relativas a esses requisitos. Para tal, o peticionário deverá solicitar em qualquer universidade espanhola a admissão para realizar as provas de superação das matérias necessárias.

Quando a aprovação for comprovada, o Ministério concluirá o procedimento e informará o peticionário sobre a resolução definitiva da homologação.

Antes de começar o procedimento, consulte a guia publicada pelo Ministério de Educação espanhol na qual indicam todas as possibilidades de homologação e equivalência para cada diploma estrangeiro em função do objetivo acadêmico e profissional do requerente.

Legalização por via diplomática de documentos para utilizar na Espanha

A legalização consiste em dar validade na Espanha a um documento público estrangeiro, reconhecendo a firma que aparece no documento e verificando a autoridade ou cargo da pessoa que o firmou.

A legalização por via diplomática é o procedimento utilizado para legalizar os documentos públicos estrangeiros expedidos por países que não firmaram os convênios que facilitam esse trâmite.

A tramitação começa no Ministério de Assuntos Exteriores do país de origem do documento, onde comprovarão a firma da autoridade que o assinou, e termina na Embaixada ou Consulado da Espanha nesse Estado, onde verificarão a firma do representante do Minitério de Assuntos Exteriores que comprovou antes o documento.

Este sistema de dois passos únicos foi estabelecido pelo Governo da Espanha para simplificar o anterior procedimento de legalização que requeria uma terceira verificação no Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha. Em virtude desta reforma, desde o dia 10 de junho de 2013, os documentos estrangeiros devidamente legalizados pelas Embaixadas ou Consulados da Espanha em outros países que contenham uma etiqueta transparente de segurança em cima da firma do representante consular terão plena validade na Espanha.

Os tipos de documentos estrangeiros que podem ser legalizados para que tenham validade na Espanha são:

  • Documentos públicos originais.
  • Fotocópias dos mesmos expedidas pelo organismo emissor.
  • Fotocópias autenticadas pelas representações da Espanha no exterior dos documentos que antes foram legalizados por via diplomática ou apostilados.
  • Fotocópias autenticadas em cartório.

A tradução oficial ao espanhol dos documentos estrangeiros será necessária quando a redação original não foi feita neste idioma.

A legalização não vence, salvo se o documento legalizado tiver uma duração determinada.

A legalização não é necessária para os documentos que estiverem apostilados de acordo com os termos estabelecidos pela Convenção da Haia de 5 de outubro de 1961.

Existem outros convênios internacionais firmados pela Espanha que eximem da necessidade de legalizar determinados documentos expedidos nos países que participam desses convênios. Além disso, segundo as normas vigentes para cada procedimento específico, alguns documentos acadêmicos apresentados nos Registros das Embaixadas ou Consulados da Espanha ou no Registro do Ministério de Educação espanhol poderiam não requerer legalização.

No âmbito acadêmico, a legalização de documentos estrangeiros é necessária para realizar diversos trâmites habituais na Espanha: pedido de admissão numa universidade, pedido de admissão por reconhecimento parcial de estudios estrangeiros, homologação de diplomas acadêmicos, etc.

Definitivamente, se você for realizar algum trâmite na Espanha com documentos expedidos em outros países e quer evitar surpresas, atrasos na tramitação, viagens e gastos desnecesários, é aconselhável:

  • consultar antes os requisitos estabelecidos para a documentação requerida;
  • comprovar se o país de origem dos documentos firmou o convênio da Haia ou qualquer outro convênio bilateral ou multilateral com a Espanha que simplifique o trâmite de legalização;
  • se for preciso, legalizar ou apostilar os documentos originais no país de origem;
  • apresentar toda a documentação nas condições e prazos requeridos;
  • salvo se fosse imprescindível (não costuma sê-lo), não entregue nunca os documentos originais nas tramitações. Entregue somente as fotocópias autenticadas aos registros.

Queremos mesmo a copa do mundo no Brasil?

futebolEstava vendo o programa «Salvados«, da emissora espanhola de televisão «Sexta», e hoje o apresentador Jordi Évole entrevistou o jornalista do Estadão Jamil Chade sobre as artimanhas da FIFA e dos países que querem sediar a copa do mundo de futebol. Muitas coisas a gente até já sabia, outras a gente podia imaginar e algumas são tão absurdamente corruptas que fica até difícil de descrever.

A FIFA tem as suas próprias regras do jogo e não todas tem a ver com a qualidade do esporte e a honestidade. O mais provável é que honestidade seja uma palavra tão pouco usada e praticada pelos «donos» da elite do futebol que acabou sendo esquecida definitivamente pelos que não se cansam de contar os milhões de dólares acumulados por essa instituição. Se os banqueiros suíços falassem…

Chade soltou o verbo e plasmou nas suas palavras a indignação do povo brasileiro. Um povo que, segundo o jornalista, vai herdar da copa a consciência do que o governo anda fazendo com o dinheiro público. «Oito de cada nove dólares investidos nas obras para o mundial de futebol foram ou emprestados, ou doados, ou cedidos pelo governo», afirmou. Isso porque o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, lhe disse que o bom de sediar a copa é que não seria preciso gastar nenhum centavo dos cofres públicos com as obras.

Convém saber que a FIFA não vai pagar nenhum imposto. Nada de nada. Nem no Brasil, nem na Suíça. Essa é uma das regras desse jogo perverso, que aproveita a emoção dos torcedores para fazer que toda essa ilusão pareça real. Mas a única verdade em tudo isso é que a saúde e a educação continuam sendo peças pouco fundamentais nesse quebra-cabeça chamado Brasil.